15 de junho de 2010

Bebidas alcoólicas!

Garotos e garotas tirem da cabeça a ideia de que o álcool é um produtor estimulante, pois isso é MITO! Na verdade o álcool apenas diminui a inibição, mas pode te deixar com sono. A bebida alcoólica reduz a capacidade mental e física, ficando difícil realizar tarefas mais complexas, como dirigir. Ou seja, se beber, não dirija!

 O efeito sobre o humor varia de pessoa para pessoa, e a maioria delas torna-se mais desinibida, com uma sensação de felicidade. Alguns, contudo, ficam mais lentos e contidos. Em níveis elevados de intoxicação, o humor tende a ficar instável com euforia e melancolia, agressão e submissão. O álcool gera uma sensação de calor; aumenta a saliva e o suco gástrico e o uso frequente pode gerar lesão no estômago e gastrite crônica.

 Aproximadamente 90% dos alcoólatras voltam a beber nos 4 anos seguintes a interrupção, quando nenhum tratamento é feito. As mulheres aparentemente são mais vulneráveis ao álcool. Elas atingem concentrações sanguíneas de álcool mais altas com as mesmas doses quando comparadas aos homens. Parece também que sob a mesma carga de álcool os órgãos das mulheres são mais prejudicados. A idade em que se encontra a maior incidência de alcoolismo feminino está entre 26 e 34 anos, principalmente entre mulheres separadas.

 As consequências do alcoolismo sobre os órgãos são diferentes nas mulheres: elas estão mais sujeitas à cirrose hepática do que o homem. Alguns estudos mostram que o consumo moderado de álcool diário aumenta as chances de câncer de mama. Um drink por dia não afeta a incidência desse câncer.

 Milhões de crianças e adolescentes convivem com algum parente alcoólatra no Brasil. As estatísticas mostram que eles estarão mais sujeitos a problemas emocionais e psiquiátricos do que a população desta faixa etária não exposta ao problema, o que de forma alguma significa que todos eles serão afetados.

 Problemas como a baixa auto-estima. Outros problemas comuns em filhos e parentes de alcoólatras são as persistências em mentiras, roubo, conflitos e brigas com colegas, vadiagem e problemas com o colégio. O alcoolismo pode ser influenciado pela genética, mas é apenas parcial, os demais fatores que levam ao desenvolvimento do alcoolismo não estão suficientemente claros.


Ficar bêbado nem sempre é o melhor caminho.




Larissa Bittencourt e Letícia Ceccotti

0 comentários:

Postar um comentário

Modificado por Rafael Leite