14 de junho de 2010

Relato

Foi de manhã, no dia 25, tinha acabado de chegar de uma cruzada. Ao entrar no castelo, me deparei com uma criada deslumbrante. Descobri seu nome (era Antonieta), e por ela me apaixonei. Eu sou um rei e agora um vassalo do amor.

Comecei a lutar para conquistar o coração daquela criada, mas como poderia? Eu era suserano, e estava prestes a me casar com a princesa do reino vizinho, pois nossos pais queriam unificar a paz entre nossos reinos!

Alguns dias depois, por obrigação, me casei com a princesa Maria.

Na noite de desposá-la, enxergava Antonieta em sua pessoa, tocava em seu corpo e sentia minha mão deslizando no corpo dela...

Maria vivia me observando. Eu, por não gostar dela, era violento, rude e a maltratava, mas sem querer, era apenas por não sentir o mesmo amor por ela, mas por isso, eu me sentia inútil e abalado pelo fato de não poder ficar ao lado da mulher que eu realmente amo.

Um dia estava no castelo enquanto Antonieta passava em frente ao meu quarto, quando a “peguei” e declarei meu amor por ela. Ela ficou sem reação e me deu um tapa na face.

Antonieta ameaçou contar a minha esposa. Fiquei amedrontado. Reparei que Antonieta, ao passar na minha frente, me olhava diferente. Não desisti do meu amor e continuei insistindo.

Um dia “puxei” Antonieta á um canto para conversar seriamente com ela. Ela assumiu que também era apaixonado por mim. Resolvemos nos encontrar escondidos para que minha esposa não descobrisse e eu não ficasse difamado em relação aos meus pais e aos da minha esposa.

Eu tinha medo de minha esposa descobrir, então, às vezes, até deixava de encontrar com Antonieta para poder ficar com minha esposa e ela não descobrir.

Mas eu não aguentava mais, pelo fato de eu saber que eu era realmente apaixonado pela Antonieta. Então resolvi contar toda a história para Maria. Ela ficou chocada ao saber da história, mas me entendeu e me contou que ela também se casou comigo por obrigação. A nossa história foi resolvida, mas meu pai não entendeu meu lado e me expulsou do castelo. Hoje eu vivo no campo com minha amada, vivendo como camponês.

Guilherme Doch

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Modificado por Rafael Leite