Foi de manhã, no dia 25, tinha acabado de chegar de uma cruzada. Ao entrar no castelo, me deparei com uma criada deslumbrante. Descobri seu nome (era Antonieta), e por ela me apaixonei. Eu sou um rei e agora um vassalo do amor.
Comecei a lutar para conquistar o coração daquela criada, mas como poderia? Eu era suserano, e estava prestes a me casar com a princesa do reino vizinho, pois nossos pais queriam unificar a paz entre nossos reinos!
Alguns dias depois, por obrigação, me casei com a princesa Maria.
Na noite de desposá-la, enxergava Antonieta em sua pessoa, tocava em seu corpo e sentia minha mão deslizando no corpo dela...
Maria vivia me observando. Eu, por não gostar dela, era violento, rude e a maltratava, mas sem querer, era apenas por não sentir o mesmo amor por ela, mas por isso, eu me sentia inútil e abalado pelo fato de não poder ficar ao lado da mulher que eu realmente amo.
Um dia estava no castelo enquanto Antonieta passava em frente ao meu quarto, quando a “peguei” e declarei meu amor por ela. Ela ficou sem reação e me deu um tapa na face.
Antonieta ameaçou contar a minha esposa. Fiquei amedrontado. Reparei que Antonieta, ao passar na minha frente, me olhava diferente. Não desisti do meu amor e continuei insistindo.
Um dia “puxei” Antonieta á um canto para conversar seriamente com ela. Ela assumiu que também era apaixonado por mim. Resolvemos nos encontrar escondidos para que minha esposa não descobrisse e eu não ficasse difamado em relação aos meus pais e aos da minha esposa.
Eu tinha medo de minha esposa descobrir, então, às vezes, até deixava de encontrar com Antonieta para poder ficar com minha esposa e ela não descobrir.
Mas eu não aguentava mais, pelo fato de eu saber que eu era realmente apaixonado pela Antonieta. Então resolvi contar toda a história para Maria. Ela ficou chocada ao saber da história, mas me entendeu e me contou que ela também se casou comigo por obrigação. A nossa história foi resolvida, mas meu pai não entendeu meu lado e me expulsou do castelo. Hoje eu vivo no campo com minha amada, vivendo como camponês.
Guilherme Doch


0 comentários:
Postar um comentário